terça-feira, 25 de dezembro de 2018

DICA DO BLOG - THE QUEST VERSÃO PC (STEAM)


Uma das primeiras postagens do blog quando eu o criei em 2011 foi uma análise da versão para celular do jogo The Quest. O nome exato era The Quest Gold, o gold devido a ser um pacote com o jogo base e as expansões islands of the ice and fire, hero of lukomorye I e II por um preço bem mais camarada do que comprar todos separadamente.
The Quest foi um dos jogos que mais joguei para celular. Finalizei ele umas três vezes, mesmo sendo uma pessoa que não curte repetir gameplay após zerar jogos.
Pois então lá estava eu mais uma vez navegando pela loja da steam quando encontrei o The Quest em uma versão com gráficos atualizados em HD. Diga-se de passagem o HD que eles vendem são apenas tiles mais bonitinhos e sem os borrões bem peculiar do game nas versões anteriores, o que para mim já foi o suficiente para comprar! É o mesmo jogo de sempre, porem agora com gráficos atualizados, preparado para o padrão atual de resolução de tela e inclusive com a expansão island of the ice and fire incluso.

Gráfico da versão antiga para celular.
Gráfico do jogo atual do steam

Estou jogando novamente o The Quest no PC e como esse jogo é bom para caramba viu! Viciei nele de novo, já são mais de 15 horas de jogo e muitas quests já conhecidas pela frente a cumprir. É a oportunidade que tenho de fazer as coisas diferente e ver como a trama vai se desenrolar no game.
Com a promoção de fim de ano da steam ele ta saindo por R$ 9.99. Com certeza um preço justo para um jogo tão gostoso de ser jogado.
Para você que não chegou a ler a análise da época, segue o link abaixo. Ela vale para o jogo atual! 


Recomendo muito!









domingo, 23 de dezembro de 2018

Hunt Showdown - Será que tem futuro????



Em tempos de battle royale, qualquer game que fuja dessa mecânica já me deixa animado. Hunt Showdown foi um desses jogos. Primeiro que ele tem um tema voltado para terror com possibilidade de jogar em cooperativo e com pvp também. De forma resumida, você pode jogar sozinho ou com mais um amigo e deve cumprir contratos de caça de monstros. A grande sacada do jogo é que você não vai está com seu amigo sozinho nessa caçada, além de monstros espalhados pelo mapa, terão também outros jogadores competindo para cumprir os mesmos contratos que você. Quem cumprir primeiro e sair do mapa vence a partida.
Você ficou animado? Eu também fiquei quando vi a descrição do jogo e assisti alguns minutos de um gameplay no youtube. Coloquei o game na lista de desejos e esperei ele entrar em promoção. Enfim comprei nessa promoção de fim de ano do steam e pude jogar 2 horas ontem com meu amigo e já tenho uma opinião formada sobre o jogo.
Primeiro de tudo, ele está em acesso antecipado. Pode parecer sacanagem minha revisar um jogo que nem foi lançado, logo, quero deixar claro que essa análise é referente a versão atual do jogo da presente data 23/12/2018.


Tive uma grata surpresa já no menu principal quando começa a tocar uma música legal, então escolhi meu caçador e já fui informado que a morte seria permanente no jogo. Evoluiu seu caçador para o level máximo mas vacilou com um monstro qualquer no jogo? Você o perde para sempre e isso deixa o jogo tenso para caramba.
O primeiro impacto de verdade foi quando começou a partida. Os gráficos de Hunt showdown são belíssimos e o som é tão imersivo que merece ser jogado com um bom fone de ouvido. Mas nem tudo são pontos positivos. Achei a IA dos monstros muito fraca, e o medo inicial que tinha deles, depois vira um passeio no parque. Os chefões por exemplo são horripilantes mas bem scriptados, pegou a manha de movimentação deles e fica fácil. O desafio fica mesmo quando se enfrenta outros jogadores, mas isso por si só não sustenta o game que conta apenas com 1 mapa e apenas 1 contrato. Na terceira partida meu amigo e eu já estávamos entediados e pensando em jogar outra coisa.


Basicamente é um jogo com ótima perspectiva de futuro, mas que me deixa um pouco receoso, afinal, vai completar 1 ano de lançamento em fevereiro e tudo que vi que lançaram até então foram patchs de optimização e uma nova modalidade de jogo. O principal que são os mapas e contratos nós não tivemos novidades.
Se você quer dar um voto de confiança para os desenvolvedores fica aqui a minha indicação. Mas o certo mesmo é esperar o lançamento definitivo ou aproveitar uma promoção bacana como essa que aproveitei.




domingo, 16 de dezembro de 2018

For the King - Análise - Review



É na simplicidade dos indies que tenho encontrado os melhores jogos ultimamente. For the King é uma dessas perolas perdidas no catalogo do steam que só tive o prazer de conhecer porque o jogo entrou em promoção e apareceu na tela principal da loja. Se não fosse por isso teria passado despercebido por mim. A promoção foi tão boa quanto a descrição do jogo na loja. Um RPG em turnos com uma pegada de jogo de tabuleiro e que pode, ou melhor, deve-se ser jogado em cooperativo com até mais dois amigos.


Apesar do jogo contar com várias missões, a principal delas é a do título do game, For the King consiste em vingar a morte do rei contra uma horda de monstros e caos que tomam o reino. Logo na abertura aparece uma mensagem avisando que o fracasso será eminente nos primeiros gameplay. Isso nos faz pensar que o jogo é difícil como um dark souls, mas não é bem assim, o que se tenta informar na verdade, é que jogando você vai receber "pontos" que vão te ajudar a comprar benefícios para  futuras partidas, essas compras são realizadas em uma lojinha dentro do jogo. O que vai tornando a caminhada, partida após partida, cada vez mais fácil. Então se prepare para jogar várias vezes a mesma missão e não encare isso como um ponto negativo. O fator replay do jogo é fantástico e um dos pontos fortes.


Por falar em ponto forte, outra sacada legal do game está exatamente em desbloquear e fazer a evolução do personagem se tornar mais robusta após cada partida. Esses benefícios podem ser o desbloqueio de novas classes, itens, mercadores e pontos de apoio no mapa. Por sinal o mapa é gerado aleatoriamente a cada partida como é comum em jogos roguelike. A batalha é por turnos no estilo final fantasy e a movimentação no mapa é feitas por pontos de movimento como acontece nos boardgames de RPG modernos. 


A primeira partida joguei de scholar (quase que um mago) e meu amigo com um ferreiro (funciona como um tanque), como eu disse, no inicio a possibilidade de classes são poucas mas isso é resolvido com o desbloqueio de mais delas no futuro. Na primeira partida morremos rapidamente por não saber as mecânicas que são explicadas por alto no decorrer do jogo, mas só entendemos o impacto delas quando realmente acontecem. Por exemplo: Existe uma timeline no topo da tela que mostra o passar do tempo, noites e dias, nessa timeline de tempo em tempo vem o ícone do caos, o caos é uma das coisas que você deve evitar inicialmente de qualquer forma no jogo, cada ponto de caos ativo torna os monstros mais fortes no mapa e se você permitir que chegue a 3 caos o jogo te pune de forma pesada e quase impossível de se escapar. Para evitar o caos por exemplo, você deve buscar destruir pilares no mapa e matar alguns chefões. Não sabíamos desse detalhe e fomos dizimados rapidamente. 


Fora isso tem também os flagelos que são chefões que surgem no mapa e que se o grupo de jogadores não derrota-los em determinados turnos causam alguma maldição permanente. Fica evidente que para se dar bem no jogo, os jogadores devem saber o momento perfeito para evoluir, explorar e se movimentar no mapa.
Foi então que iniciamos uma segunda partida, dessa vez fui de bardo (usa um violão para atacar emitindo notas musicais) e meu amigo foi de lenhador (classe que está inicialmente desbloqueada mas que ele liberou usando os livros encontrados na primeira partida). Dessa vez fomos bem mais longe e só perdemos a partida porque decidimos erroneamente realizar uma missão que estava acima do nosso level. Foi uma verdadeira surra. Lá estávamos nós mais um vez criando uma nova partida. Neste terceiro gameplay eu acabei desbloqueando a classe herbalista, e jogando com essa nova classe percebi o quanto é importante para o grupo. Ela tem a capacidade de cura em grupo e encontra aleatoriamente ervas que ajudam a curar bastando se movimentar no mapa!


Meu amigo continuou de lenhador porque precisava de uma classe que fosse tanque e que também atacasse com força. Até o presente momento estamos avançando bem no jogo e superando vários desafios antes quase impossíveis. For the King realmente entrega ao jogador o sentido de superação e diversão. Com certeza será um jogo presente em várias jogatinas nos próximos meses!


Para finalizar vou deixar aqui algumas dicas simples para você que está começando:
  1. Cada arma usa um atributo base, logo escolha aquela que você tem mais atributo base ligado, por exemplo, se o forte do seu personagem for inteligencia, procure armas com o simbolo de inteligencia que é um cérebro. Você pode consultar esses atributos na parte inferior da ficha de personagem na tela do mapa do jogo.
  2. Evite o caos da timeline superior a qualquer custo. Para isso destrua os pilares de caos que aparecem durante a exploração do mapa e destrua chefes que estão ligados ao caos.
  3. Tenha estoque de ervas diversas antes de entrar em masmorras e enfrentar chefes poderosos. Elas dão status temporários que podem salvar o jogador, como mais força, esquiva, etc...
  4. Mantenha o grupo de jogadores próximos para que quando entrem em combate todos possam participar. Se vocês estiverem um longe do outro irão batalhar com os monstros sozinhos.
  5. For the King ensina com os erros. Se na partida anterior você foi derrotado por alguma maldição especifica em um chefe de fase, na partida seguinte tente usar um equipamento ou erva que te proteja dessas maldições.
  6. Assim que for subindo de level, visite as cidades para comprar novos equipamentos e armas melhores. Evite também explorar masmorras com level maior que o seu.
  7. O melhor trio de combinação de classes na minha opinião foi um lenhador, um herbalista e um bardo.



sábado, 15 de dezembro de 2018

Legend of Grimrock - Análise - Review


Acredito que muitos que acompanham o blog não entendam o porque de eu sempre aparecer aqui com jogos que não são lançamentos. Recentemente eu comprei Monster Hunter World e Assassins Creed Odyssey e qual jogo escolhi jogar nas últimas duas semanas? Isso mesmo. Legend of Grimrock foi a escolha e eu posso explicar. Primeiro ele era garantia de uma jogatina mais leve e segundo porque eu estava precisando voltar a jogar algo mais nostálgico que me fizesse voltar ao período em que perdia tardes e noites em jogos como Eye of the Beholder e Lands of Lore.


Comprei Legend of Grimrock em 2012 na pré-venda direto no website dos próprios desenvolvedores, por sinal, acompanhei todo o processo de produção do game, visitando semanalmente o blog dos 4 finlandeses que mostravam o dia a dia desde a compra e chegada dos computadores, processos de desenvolvimento, até as fotos da gélida região em que eles tinham o escritório. Quando lançou, corri para me aventurar nos calabouços de grimrock, mas com 7 horas de jogo e no quinto andar da masmorra, terminei parando após empacar em um dos puzzles. Terminou que parti para outro jogo que não me lembro aqui de cabeça e Legend of Grimrock virou aquele jogo "foda que quero revisitar mas estou sem tempo e com uma fila enorme de jogos na frente".
Semana passada, procurando na minha lista de jogos da steam por um jogo leve, bati o olho nele e decidi iniciar novamente a jogatina. Deixei a party padrão do jogo e comecei tudo de novo, olhando para cada parede, prestando atenção nos mínimos detalhes.


Para quem não conhece, Legend of Grimrock é praticamente uma homenagem atual dos jogos de RPG que faziam sucesso na década de 80/90. Exploração baseada em tiles, com turnos e puzzles para fazer você esquentar bastante a cabeça. Some a isso um gráfico super caprichado/bonito e você tem em mãos um jogo fantástico.
A historia de fundo conta que existe uma montanha chamada grimrock, dentro dela foi criado uma masmorra que virou com o tempo uma especie de prisão e punição para todo tipo de pessoa que tenha cometido crimes. Seu grupo de 4 personagens são levados até o topo da montanha e lá são jogados nessa masmorra, porem não é informado qual crime vocês cometeram, o importante é saber que para tentar escapar vocês terão que chegar na sua base. Pelo caminho fica evidente que ninguém que foi jogado lá conseguiu escapar.


As primeiras fases são simples, por sinal tem uma conquista que consiste em concluir o primeiro nível em menos de 4 minutos. Porem, assim que você vai descendo nas profundezas da masmorra as coisas vão ficando cada vez mais complicadas. É bom deixar claro aqui que o jogo é difícil ao extremo. Seus personagens ficam com fome, os monstros vão ficando apelativos, as armadilhas são muitas e algumas mortais, mas o problema mesmo são os puzzles que em alguns momentos fornecem poucas dicas e fica evidente a necessidade extrema do uso da percepção do jogador.
De negativo no game, eu senti a falta de uma trama mais elaborada. Não existe dialogo entre os personagens e a única forma de interação se dá por bilhetes deixados na masmorra por um personagem chamado Toorum, que tem um papel importante no game ajudando o jogador.


O outro ponto negativo e na minha opinião o pior deles é a parte final, onde o game foge até então do seu ritmo contido para um turbilhão de acontecimentos sem explicação para que torne a ultima batalha algo épico, mas que causou sentimento contrario. Legend of Grimrock terminou me parecendo uma jornada fantástica com um final desconexo e cansativo. Porem a vontade de jogar permaneceu forte mesmo após o end game, se mostrando um game cheio de acertos e cuidados por parte dos seus desenvolvedores. 
O jogo teve uma continuação que foi lançada 2 anos depois do primeiro. Comprei o jogo e está na fila para ser jogado. O que eu sei é que agora o game conta com ambientes abertos e melhoras diversas, como variedade de monstros, equipamentos e jogabilidade.
Uma informação interessante. Apesar da desenvolvedora ter fechado após as baixas vendas do Legend of Grimrock 2 (que teve avaliações muito positivas diga-se de passagem) uma parte da equipe que trabalhou no Legend of Grimrock está trabalhando em um novo jogo, focado também em RPG mas todo orientado em turnos! Chama-se Druidstone: The Secret of the Menhir Forest e já está no catalogo da steam. Pena que ainda não tem preço nem data de lançamento. Mas já está na minha lista de desejos!


SPOILERS

Aqui fica uma leve revisão do final do jogo em minha humilde opinião. 
Achei válido o ultimo chefão ser o cubo metálico, já que jogadores de Dungeons & Dragons podem associar imediatamente ao cubo gelatinoso que sempre foi um monstro bem clássico e temido por jogadores de RPG. No Legend of Grimrock esse cubo é ativado quando consertamos as engrenagens que ficam na base da masmorra, após isso o cubo ganha vida e passa a perseguir o jogador tentando esmaga-lo. O problema e o que me deixou com raiva é a inserção de monstros(muito deles) nessa área junto com o cubo, isso faz o end game se tornar uma triste tarefa de corre-corre, desviando de monstros e se preocupando com vários fatores. Neste momento você fica facilmente preso, já que os monstros fecham os caminhos e por muitas vezes causam bastante dano. Junte isso ao fato que você ainda precisa descobrir que para começar a causar danos no cubo temos que arrancar as suas peças (suei para descobrir isso).


Como disse, é uma tentativa de final poético, mas com uma decisão errada de mudar todo o ritmo do jogo para tornar o chefão memorável. Após derrotar o final boss descobrimos que a masmorra é destruída através de imagens lindas, mas o que aconteceu com os personagens fica em aberto. Será que eles morreram? Será que conseguiram escapar? Será que ainda serão punidos pelos seus crimes cometidos? São respostas que só devemos ter no 2 e que me deixa empolgado para a sequencia.

domingo, 27 de maio de 2018

Notebook Dell Gamer 7567 - Análise - Review


Faz 3 anos que comprei um notebook HP Pavilion 14-V066BR, a escolha na época foi feita em uma loja da Nagem em Feira de Santana. Entrei, olhei os modelos e escolhi aquele que mais me agradava, certamente a placa de vídeo Geforce 840m foi um peso considerável na escolha, pois amo jogar no PC. Porem quem conhece um pouco de hardware, sabe que uma 840m para jogos é uma solução limite, e o meu limite com ela, enfim chegou! 😏. Este ano aconteceu da minha esposa precisar de um notebook para a faculdade e resolvi então passar o meu HP para ela e buscar um notebook gamer de verdade, foi então que comprei o Dell Gamer 7567 A30P.


Primeiro quero deixar claro que sei que um notebook como o 7567 no mercado norte americano é um simples notebook de entrada, mas quando falamos de Brasil, temos que considerar que nosso leque de escolha cai muito e o preço em contra partida sobe até as alturas. Como não sou rico (e nem que eu fosse) seria totalmente leviano colocar no escopo de escolhas notebooks como o da alienware, msi, asus gamer, etc... O preço destes notebook passam da casa dos R$ 10.000,00 reais com sobras, alguns chegando a custar mais de R$ 20.000,00. E o pior, algum deles com configurações que não condizem com esses valores exorbitantes.

Logo eu tinha na minha "mesa" de escolhas, notebooks como o samsung odyssey, lenovo legion, acer aspire, HP e Dell. Este último foi de longe o que oferecia mais variação de modelos. E fica aqui uma dica. É muito importante se ligar nos modelo. Apesar de todos serem Dell 7567, as siglas dos modelos dizem se o notebook vem com mais memoria, hd ssd e sistema operacional.


Eu peguei a versão A30P e comprei pelo submarino (vendido e entregue pelo submarino para ser mais preciso) e o modelo A30P é o melhor dessa linha 7567, pois vem com Windows 10, placa de video geforce 1050 TI, 16 gigas de memoria, hd ssd de 256 e HDD de 1 tera. Fora o processador I7 HQ. Analisando todos os notebooks desta faixa de preço e configuração, foi o melhor custo-beneficio de todos, principalmente porque peguei em uma promoção, após eu monitorar por 1 mês usando o site https://www.baixou.com.br/. Paguei R$ 4.600,00. Por sinal fica aqui uma propaganda gratuita para este site, onde você se cadastra, procura o produto e diz o quanto você pode pagar por ele. Se caso alguma loja de confiança monitorada pelo site colocar o valor igual ou abaixo do que você escolheu, ele te avisa por e-mail e sms. Certamente um site com uma ideia muito boa e uma qualidade de serviço fora de série. 
Logo depois que comprei, corri para os fóruns de internet para pesquisar sobre o notebook e ver o que os usuários estavam achando (sim, eu deveria ter feito isso antes, mas sou impulsivo). Encontrei um tópico dedicado no  fórum Adrenaline, um dos melhores na minha opinião e comecei a ler tudo o que os usuários tinham escrito a respeito do notebook e fiquei muito preocupado. Praticamente quase todo o tópico foi dos compradores falando muito mal da tela e de infinitos problemas que estavam enfrentando. Tanto que pensei em cancelar a compra, só não fiz pois o mesmo já havia sido enviado.




Foram 10 dias até o notebook chegar. Aqui faço um elogio ao submarino que não atrasou na entrega e enviou o notebook muito bem embalado. Ligando pela primeira vez, o que notei foi a tela. Ela tem uma qualidade muito boa, instalei o aida64 e descobri que o meu notebook veio com tela IPS, mesmo na descrição do submarino dizer que era uma tela TN. (meu modelo de tela segundo o aida64 é o LG Philips LP156WF6). Então esse foi o primeiro ponto positivo, esperava uma tela fudida e veio algo de muita qualidade. Fiquei sabendo depois que as primeiras remessas do notebook aqui no Brasil tinham a tela TN que o pessoal tanto criticava e possivelmente por causa dessas criticas a dell mudou para tela IPS.

Segundo, eu não precisei formatar o notebook, com eu disse mais acima, ele veio com windows 10 home e diferente de outras marcas (já tive 2 HP e 1 Vaio) o dell vem muito menos softwares próprios instalados. Nem tem como comparar. Meu antigo vaio por exemplo era lotado de softwares que deixavam o notebook muito pesado, meu hp também veio com muitos aplicativos lixos instalados que só faziam deixar o notebook lento. Mas a Dell me surpreendeu bastante. Fiz apenas as atualizações do windows e do software de updates da dell.




Terceiro, não tive problemas de throttling (uma queda de "processamento" do processador para evitar aquecimento e manter autonomia da bateria), que foi uma das maiores reclamações de usuários no fórum. Usei o notebook em ambiente com ar condicionado (não sei se isso influenciou mas não tive throttling nem no teste do aida64.). Um outro problema relatado no fórum e que também não tive foi o freezing do clique direito do touthpad. Pelos relatos, o notebook dava uma travadinha quando se clicava com o botão direito no desktop. Como eu fiz todos os updates antes de realmente passar a usar o notebook, isso pode ter sido resolvido com as atualizações.

Meu único problema encontrado e que também foi relatado no fórum do adrenaline, é do som picotando em alguns momentos, por exemplo, enquanto assistia um vídeo do youtube no primeiro momento de uso, tive em dois momentos estalos no áudio, sendo que um deles a voz da pessoa no vídeo ficou robotizada, o notebook estava plugado na energia. Mas me parece ser problema de driver. Fora isso a qualidade do som é muito boa, bem acima da média por sinal, e ainda bem que não ocorreu essas picotadas de som durante a execução dos games.



Em falar em games, testei vários deles: fallout 4, pillars of eternity, cs go, etc... Todos rodei na qualidade high e sem travamentos. A geforce 1050 TI mostra que aguenta bem os jogos atuais, resta saber como será sua autonomia em futuros lançamentos. E aqui brevemente uma pausa "como é bom ter um notebook com uma placa de video mais avançada" 😅.

O último problema relatado pelos usuários do fórum, foi a incompatibilidade da placa wifi com alguns roteadores, fazendo o roteador travar. Eu testei o 7567 com meu modem (aquele padrão da vivo fibra), me conectei no 5ghz, e funciona muito bem, mas consultei no aida qual era a placa wifi no 7567 e realmente é a qualcomm.



Agora vamos esquecer estes "problemas" que felizmente NÃO aconteceram comigo, e vamos falar dos pontos positivos do notebook.
  • A estrutura do 7567 é robusta, você sente na pegada dele o ótimo acabamento.
  • Apesar dele ser gamer, sua composição é bastante séria e menos alegórica, o que torna o notebook usável em qualquer ocasião.
  • Som com peso e de ótima qualidade.
  • Placa Geforce 1050 TI realmente segura bem os jogos. Foi uma surpresa boa.
  • Iluminação legal das teclas.
  • Bastante conectividade com as 3 portas USB 3.0
  • Bateria superior a todos da mesma categoria.

Os pontos negativos:

  • Teclado padrão americano.
  • Tampa emborrachada deixa as marcas do dedo.


Em resumo, estou curtindo muito o notebook, realmente foi um up monstruoso se comparado com meu antigo hp com placa nvidia 840m e tela TN. O dell 7567 é bem robusto, o ssd que veio se mostrou rápido e o teclado padrão americano não foi uma dificuldade para mim pois uso um razer padrão americano no desktop e já tinha me acostumado faz tempo. Recomendo muito o notebook!


Obs: Usei meu óculos de realidade virtual samsung odyssey nele e funcionou perfeitamente. Inclusive falo da minha experiencia em um tópico aqui no blog.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Vamos falar sobre Realidade Virtual - Análise HMD Odyssey Samsung


Em abril fui aos estados unidos, e como sempre quando faço este tipo de viagem, já faço minha lista de compras, afinal, novidades tecnológicas com um preço bacana você só encontra lá. Dessa vez fui com a missão em mente de voltar com um óculos de realidade virtual. Engraçado era que nunca havia testado um desses (isso porque considero aqueles que usam o celular como visor, tudo menos um óculos de realidade virtual.).
Pesquisando na internet percebi que no mercado hoje os Headset VR são divididos em 3 "categorias", eles são:
  • Óculos Rift - Pioneiro entre os Headset VR, é o mais complicado dos 3 para o setup, devido a grande quantidade de portas USB 3.0 que o pc onde será plugado precisa ter, fora os sensores de movimentos que devem ficar espalhados pelo comodo.
  • HTC Vive - Headset da toda poderosa valve, foi o primeiro a ter os controles de movimento e apesar de possuir sensores de movimento que devem ser colocados no comodo, os cabos são plugados em um hub que diminui a quantidade de conexões  USB necessárias para ligar no PC.
  • Windows Mixed Reality - A microsoft diferente dos concorrentes, criou a plataforma e terceirizou a fabricação dos óculos, a grande diferença da linha windows mixed reality é sua facilidade de setup. Ele não precisa da instalação de sensores pelo comodo, já que no visor do óculos tem câmeras que rastreiam o ambiente e os controles de mão. Sua instalação é praticamente um plug and play.

Com todas essas informações em mãos, decidi que o correto a se fazer era apostar na linha windows mixed reality e ai veio mais uma questão, qual fabricante do headset vr comprar? para isso iniciei uma nova pesquisa na internet analisando os fabricantes como a dell, lenovo, acer, samsung, etc... todas elas tem headset para a linha windows mixed reality, mas qual seria o melhor?
Aqui a análise foi feita com base em 3 quesitos:
  • Especificações Técnicas
  • Preço
  • Qualidade do produto
A conclusão que eu cheguei é que todos são bem parecidos, menos o hmd odyssey da samsung, que por ser o mais novo da linha, veio com tela oled (melhor que a tela LCD que vem nos outros), sistema de áudio integrado, único que faz isso da linha Windows Mixed Reality), ajuste manual de IPD (único que faz isso da linha também) e uma resolução maior que os outros de 1440 x 1600 (diferente dos 1440 x 1440 presente nos concorrentes). Porem é o mais caro da linha custando entre U$ 399,00 a U$ 499,00. Eu tive a sorte de pegar ele em promoção na própria loja da microsot, paguei U$ 399,00.

Por sinal tenho uma historia para contar a respeito. Na manhã de sábado do dia 21/04/2018 eu cheguei logo quando abriu o Mall at Millenia em Orlando na Florida. Estava bem vazio e as lojas abrindo, fui direto na loja da microsoft, eu tinha em mente que se não encontrasse lá o headset, minhas únicas alternativas seriam a gamestop dentro do próprio shopping ou uma bestbuy que tinha bem próxima ao shopping. Porem tive sorte e encontrei o HMD Odyssey na vitrine da loja da microsoft com o preço de U$ 399,00. Quando o vendedor faturou, saiu na nota U$ 499,00 e eu prontamente reclamei, mostrando o preço da gondola na vitrine, ele chamou a gerente, cochichou no ouvido e cancelou a nota, refazendo no preço correto de 399,00.
Para minha surpresa, alguns minutos depois passando em frente a loja, vi que já tinham aumentado para 499,00, dei sorte de comprar com esse desconto e talvez se tivesse que comprar por 499,00 eu teria escolhido outra marca como o lenovo ou dell que  não são tão bons quanto o odyssey mas estavam menos de 300 dólares na loja.


Só consegui testar o Odyssey quando voltei para o Brasil. Infelizmente o quarto onde fica o desktop é muito apertado para usar a realidade virtual, tive que desistir do desktop e usar meu notebook, um dell 7567 que tem uma GTX 1050 TI. Levei o notebook para a sala (que por sinal nem é tão grande já que moro em apartamento) e pluguei o odyssey, são apenas dois cabos, um hdmi e o outro usb 3.0. E aqui fiquei feliz com a facilidade de setup do produto. Ele instalou os aplicativos automaticamente e me levou para uma tela de setup onde você escolhe se vai usar ele sentado ou em pé sem se movimentar ou se vai mapear sua sala para permitir o movimento no ambiente, esta configuração é chamada de boundaries e ela cria linhas brancas toda vez que você se aproxima de algum obstaculo real na sua sala te alertando da possibilidade de você se esbarrar em uma parede ou acertar a tela da TV por exemplo. Uma sacada legal, já que enquanto você usa o headset a imersão é realmente profunda, por sinal vamos falar sobre isso agora. O quão imersivo é o uso da realidade virtual.


Nada, e quando eu digo nada é nada mesmo pode descrever a sensação de usar a realidade virtual. Digo isso pois comprei o odyssey sem nunca ter usado e experimentar ele pela primeira vez foi uma das experiencias mais fantásticas que eu tive. Como eu disse, eu levei meu notebook para a sala, configurei o odyssey rapidamente e comprei 3 jogos na steam para testar. Os 3 foram indicações de usuários no fórum do adrenaline na internet. Os jogos foram:
  • Theblu
  • Arizona Sunshine
  • Job Simulator
O primeiro que testei foi o Theblu e foi até então o maior choque de realidade virtual que tive. O theblu não é um jogo, na verdade é quase que uma demonstração do que a realidade virtual é capaz. Ele simula como se você tivesse no fundo do mar, o movimento é limitado e as interações são bem básicas, mas a imersão é total. São apresentados 3 cenários. O primeiro é o encontro com tartarugas marinhas, peixes e finaliza com um momento bem legal onde você encontra milhares de água viva. O segundo e o mais legal na minha opinião, você fica em cima dos restos de um navio no fundo do mar e encontra arraias até que surge uma baleia gigante e aqui a sensação de escala é tão grande que você se sente um pouco incomodo e amedrontado com a zorra da baleia gigante te encarando bem próximo de você. O terceiro e último é fantástico também. Você explora as profundezas do oceano apenas com uma lanterna e tem um encontro surpresa no final, realmente não tenho palavras para expressar a experiencia.


Arizona Sunshine é um game de apocalipse zumbi bem divertido. E a sensação de urgência, falta de balas e os sustos que o jogo te dá realmente fazem dele um dos jogos de ação para VR dos mais indicados. Não tem como descrever como é assustador um zumbi do seu tamanho vindo para cima de você e você perceber que está sem balas. Minha experiencia com ele só não foi melhor porque rodei ele no low devido as limitações da placa 1050 ti do notebook, porem pretendo no futuro rodar ele no meu desktop e ver como ele se porta com uma resolução melhor e maior taxa de quadros.


Job simulator eu comprei pensando em minha filha e com certeza é um dos mais divertidos, ele simula algumas profissões como caixa de loja de conveniência, cozinheiro de uma lanchonete, escritório e mecânico. Porem tive problemas de espaço na sala, como no jogo você precisa se movimentar muito, volta e meia estávamos próximos demais da tv ou de alguma parede. Estou louco para jogar ele em um local com bastante espaço, isso se minha filha deixar (risos).

Fora esses comprados, testei também 3 demos free no steam, o the lab, google earth e o Waltz of the Wizard.
The lab é uma aplicação feita pela valve para mostrar as maravilhas da realidade virtual, as interações vão desde um cachorro robô virtual, jogo retro de nave, até um passeio no sistema solar e um jogo de arco e flecha bem legal.
O google earth é a aplicação padrão para desktop com a possibilidade de você "passear" por regiões do planeta.
Waltz of the Wizard é um simulador onde você se encontra na pela de um mago, criando feitiços, ele é bem curto mas bem legal, esse minha filha gostou muito também.


Uma coisa legal da realidade virtual é que enquanto você não inicia uma aplicação, você é teleportado para uma especie de casa, onde você tem acesso a tudo que teria usando o pc normalmente, mas tudo em escala maior, por exemplo, enquanto no desktop podemos por para passar um filme e assistir, na realidade virtual você se move para um cinema e assiste em um mega telão. Ou pode por exemplo convidar um amigo e vê-lo andando por sua casa como se tivesse lá mesmo. É um mundo de possibilidades guardado em um item tão pequeno, mas ainda bem caro.

O resumo final do odyssey nesses jogos e experiencias foram bem legais. Por falar nele, o headset é muito confortável, vem com sistema de som integrado, não esquenta muito e seus controles me pareceram mais ergonômicos que os normalmente utilizados pelos outros concorrentes. Durante minha jogatina eu não tive problemas com perda de movimentos, fora quando você coloca suas mãos para traz do corpo onde as câmeras do visor não alcançam, mas isso eu fiz de proposito para ver e acredito que nenhum jogo ou aplicação vá precisar usar esse contorcionismo. Os pontos negativos dele é o cabo que achei curto (mas que pode facilmente usar extensores), o visor que é fixo diferente de alguns concorrentes que você pode levantar sem precisar tira-lo da cabeça e o preço que ainda é salgado mesmo no preço promocional que peguei.

Pois é, chegamos ao futuro amigo.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Divinity: Original Sin - Análise - Review



Quando comprei meu dragon quest da grow em 1995, passava horas jogando com meus amigos. O dragon quest era uma porta de entrada para o RPG de mesa, era um mundo fascinante. Lembro que em várias dessas jogatinas eu parava e pensava: "como seria foda ver um jogo de videogame baseado neste jogo!" e não pensava isso com relação ao tema, pois na época já tínhamos jogos baseados no dungeons & dragons... Eu pensava com relação a mecânica mesmo. Um jogo que pudesse ter uma trama caprichada, poder ser jogado com um amigo, com batalhas em turnos e evolução profunda de personagem.



Divinity Original Sin foi lançado em 2014. Comprei no lançamento e ficou na fila de espera. Comecei a jogar o game ano passado, fizemos 60% do jogo e paramos, voltamos a jogar este ano e fizemos sessões frenéticas de jogo até que concluímos algumas semanas atras.
Cada minuto jogado foi uma descoberta, uma sensação de desejo realizado, aquele desejo que tive quando era um adolescente de ver em minha frente o jogo que longos anos atras eu idealizava em minha mente, enfim, se tornando realidade.



O Divinity Original Sin começa com uma historia simples, onde o grupo inicial de 2 personagens são convocados para investigar um assassinato. Porem no decorrer do jogo vamos descobrindo que se trata de algo muito mais profundo e que pode afetar a todos. Não vou aqui falar sobre detalhes da historia, mas com certeza é muito bem elaborada e instigante.



Mas o ponto forte mesmo é sua jogabilidade. E só explicando com exemplos:

  • Em um determinado momento do jogo eu tinha que entrar em uma casa, porem não conseguia encontrar a chave, então pensei em conjurar uma bola de fogo na  porta e para a minha surpresa ela começou a queimar até que se quebrou. Isso até que não seria tão fascinante, se após conversas com amigos tivesse descoberto que eu poderia ter entrado encontrando a chave em um local que não olhei ou por uma passagem secreta em uma área externa que terminava dentro da casa.
  • Em outro momento, existia uma grade que me impedia de prosseguir em uma dungeon, ficamos preso nessa parte até que meu amigo percebeu que tinha uma magia de teletransporte. Ele então se teleportou para dentro e abriu a grade para o resto da equipe. Mais tarde quando saímos da dungeon descobrimos uma alavanca escondida atrás de um arbusto e essa alavanca abria exatamente essa grade.
  • Estávamos batalhando com um grupo de bandidos, e na linha de traz desses bandidos tinham alguns arqueiros que estavam ferrando com os nossos magos, até que lendo algumas das magias que eu tinha em minha disposição, percebi que possuía uma que criava uma cortina de fumaça dificultando a visão de quem estava alem dela. Fiz isso e os arqueiros passaram a errar as flechas, dando tempo do nosso time cuidar dos bandidos de linha de frente.
  • Para finalizar, um exemplo que deixou meu amigo e eu de queixo caído. Lutando com um grupo de inimigos em um ambiente de floresta com poças de água no solo. Meu amigo manda aquele pensamento alto: "E se eu conjurar uma magia de eletricidade, será que posso paralisar todos esses inimigos que estão pisando poça de água?" E não é que quando fez deu certo?!



Outro fator que faz o jogo brilhar são as batalhas serem por turnos, onde uma estrategia mal executada poder colocar tudo a perder, faz o game brilhar e obrigar-nos a pensar a todo momento no nosso próximo movimento e ação. Tudo isso remetendo ao RPG de mesa. Meu amigo e eu montamos um grupo com 4 personagens (máximo permitido), o primeiro um mago focado em elemento de terra e fogo criado por mim no inicio, o segundo um personagem paladino tanque que meu amigo criou, o terceiro um mago que encontramos na primeira cidade do jogo focado em água e ar e o quarto integrante uma humana arqueira com alto DPS que libertamos e passou a nos seguir. O jogo permite que você possa dividir o controle dos personagens entre os jogadores, e foi o que fizemos, eu ficando com o mago e a arqueira e ele com o paladino e o outro mago.



No inicio tivemos problemas com as batalhas, sem saber qual habilidade usar e cometendo erros na movimentação, mas com o passar do jogo, percebemos que existiam combos de habilidades com os personagens e isso foi tornando o game menos difícil. Um ponto importante é saber evoluir bem seu personagem, distribuindo os pontos no estilo de jogo que você quer focar. E aqui vou abrir uma espaço para algumas dicas que podem te ajudar:

  • Sua party precisa de pelo menos um tanque, então foque um dos personagens no uso de escudo e armadura pesada e bote-o na linha de frente na batalha sempre.
  • É importante ter pelo menos um mago. Recomendo que você se especialize em fogo e terra. Terra porque este elemento te da muitas magias de aumento de defesa, que pode ajudar individualmente e também porque ele te permite o uso de magias de poison que combam perfeitamente com o elemento de fogo, que é disparado o elemento que mais causa dano. Junte poison com fogo e você vai virar um verdadeiro homem bomba.
  • Existe um atributo de grande importância que é o SPEED, este atributo indica o quanto de movimento você pode ter por turno. Então nunca deixe de montar um personagem com pontos suficientes em speed. Imagine que não adianta você ter habilidades poderosas, se você não tem pontos de movimento suficientes para usa-las.
  • Quando encontrar hearstones no jogo, guarde-as, mais para frente elas serão importantes ao extremo.
  • Colete tudo que puder no jogo e venda nas cidades. No inicio o dinheiro no jogo realmente é um problema, mas com o tempo, seguindo a dica de coletar tudo, dinheiro não será mais problema.


Divinity Original Sin graficamente é bem bonito, porem ele tem uma pegada que não seria bem minha escolha se fosse eu desenvolvendo o jogo, por exemplo, eu fico imaginando como seria esse jogo se tivesse um gráfico mais adulto como o pillar of eternity, com certeza eu iria amar bem mais. Mas como o game tem uma pegada de humor bem forte, os gráficos extremamente coloridos combinam mais do que se fosse usado uma paleta mais sombria e séria. Fica aqui uma grande interrogação em minha cabeça, mas é a apenas um gosto pessoal mesmo.



O áudio do jogo podemos avaliar de duas formas. Se formos avaliar a versão classic, podemos tecer algumas criticas, como falta de dublagem em vários dos diálogos, mas isso foi corrigido na versão enchaced edition que foi lançada em 2015. Essa versão que por sinal corrigiu o problema de limite de rotação de câmera que as vezes me atrapalhou bastante na versão classic. A música do jogo é boa, mas preferimos jogar sem ela, pelo fato de jogar cooperativamente e ela atrapalhar muito na comunicação. 



Divinity Original Sin é um jogo espetacular e único. Felizmente lançou sua sequencia ano passado e com certeza está na minha lista de jogos que irei jogar. Recomendo muito para todos que amam RPG eletrônico e de mesa.