domingo, 1 de setembro de 2019

Mass Effect - Nunca é tarde para jogar um clássico.



Nunca é tarde para jogar um clássico. Quando o Mass Effect foi lançado eu infelizmente não consegui jogar. A falta de tempo e os lançamentos subsequentes fizeram com que o jogo fosse esquecido e deixado de escanteio. Eis que em pleno 2019 instalei o game e comecei minha saga do início ao fim.


E que baita jogo o mass effect é ainda hoje. A trama envolvendo o comandante Shepard e sua tripulação são dignas de um filme de oscar no cinema. As escolhas dentro do jogo fazem a diferença, principalmente quando as decisões que você toma são difíceis e podem custar vidas.



Mas começaremos do início. Antes de jogar o game tive dificuldades com ajuste de resolução. Sim amigos, o jogo como é antigo não tem resoluções altas, mas pesquisando descobri que basta você pôr na resolução máxima do jogo e após isso, tocar com a seta direcional da direita do teclado para ir para resoluções mais avançadas que não são mostradas.


Outro problema básico que tive foi que o comando F12 do steam de tirar screenshots não funcionava. Sim... Eu costumo registrar nos meus gameplays momentos importantes dentro do jogo para guardar de recordação. Virou uma mania. A parte de screenshots do steam virou meu álbum gamer. Os jogos tocam as pessoas com as suas histórias, assim como o cinema. Nada melhor que guardar essas memorias para reviver as aventuras vividas no futuro. A solução do F12 foi rodar o steam em modo administrador.


Por último instalei uma tradução da gamevicio. Sei inglês o suficiente para entender todo o jogo, mas nada melhor que jogar algo em sua língua nativa, ainda mais quando a quantidade de textos a serem lidos são enormes.


Iniciado o jogo, mantive o Shepard padrão e embarquei como eu disse, em uma trama que vai tomando proporções épicas. Disseram que este não é o melhor Mass Effect. Isso me faz pensar o que esperar nos próximos...


Recomendo que todos que não jogaram, que comprem no steam e joguem. Ele está datado graficamente, mas ainda é um exemplo de como uma historia bem amarrada pode elevar o jogo em níveis absurdos. O preço geralmente aparece em promoção por menos de R$ 10,00. O combate é meio travado é verdade, mas você logo se acostuma. O forte mesmo é a interação. Então não deixe de conversar muito com os integrantes da nave e nas cidades e colônias que você venha a visitar.


Aqui vou tocar em 4 spoilers do jogo e que talvez você deva pular se assim como eu chegou a presente data sem experimentar esta obra prima.

SPOILERS

  1. A primeira foi a decisão de exterminar ou não uma raça alienígena extremamente letal, mas que naquele momento pedia clemencia pela sua continuidade. Eu como sempre fiz personagens de karma positivo. Resolvi pensar em como seria crucial eu decidir ou não sobre extinção de um ser que até aquele presente momento não representava uma ameaça nem para mim nem para meus companheiros.
  2. Escolha difícil entre salvar ou a Ashley ou o Kaidan. Kaidan é um baita personagem, mas por uma questão de eu ter deixado a tarefa mais escrota com a Ashley, seria uma baita sacanagem naquele momento deixá-la na mão. Fora que já estava rolando um clima do Shepard com ela nessa altura.
  3. A segunda decisão foi escolher entre a companhia amorosa da Liara ou Ashley. Terminei escolhendo a Ashley pela história de vida e por ter me acompanhado no gameplay por mais tempo que a Liara. Mas a Liara tinha uma personalidade doce e ordeira. Ashley sempre era fria e cheia de rancor até o momento da decisão do Shepard.
  4. Destruir ou não o conselho. Aqui fiquei paralisado por alguns minutos pensando. Mas pesou o fato do Sovereign ser a real ameaça e o conselho queira ou não se comportou todo o jogo como um bando de retardados que queriam a qualquer custo mostrar o tamanho do seu poder.



Estou agora me preparando para embarcar no Mass Effect 2. Lets go!




Faeria - Um excelente card game na steam!



Sabe aquela frase: “As aparências enganam”? Vi como ela faz todo o sentido após eu jogar o Faeria. Digo isso porque já tinha visto o jogo no steam várias vezes e sempre ignorei mesmo amando jogos de carta simplesmente pelo fato de que não conseguia engolir a arte conceitual do jogo. Para quem já jogou magic, sabe como as artes são belas e “adultas”. Não que a arte do Faeria seja feia, mas é colorida demais, é fofinha demais em alguns casos.



Mas quando joguei e me deparei com a mecânica de jogo e todas as suas possibilidades, percebi o potencial do jogo. Aqui você vai fazer partidas mais épicas do que no magic, falo com propriedade de fala, foram várias viradas de jogo e sinergia usadas com base nos combos das cartas que fizeram me sentir o estrategista.


O jogo tem o conceito de Magic na raiz. Mas é apresentado em forma de arena em um tabuleiro. Seria como uma fusão de Magic e Xadrez e isso funciona muito bem. Temos as cartas variadas e divididas por cores, onde cada uma tem fatores de jogo como força de ataque, controle, crescimento, etc...



Para concluir. É um jogo que possui também uma campanha cooperativa, para você se divertir com seu amigo desafiando a inteligência artificial. Senti falta de um 2x2 no PVP, talvez até tenha e eu não saiba, mas seria uma boa dica de implementação para os desenvolvedores se não existir.



Haaa não posso esquecer de dizer que o jogo é um LCG, sigla dada para jogos que vem com todas as cartas, onde seu único trabalho são desbloqueá-las jogando. Nada de ficar gastando dinheiro e abrindo boosters para tirar aquela carta rara na loteria. No Faeria todas estão lá e serão suas em algum momento.


Faria é um jogo de carta de responsa! Recomendo!