sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Legends of Aria - O Ultima Online indie!


Meu gênero preferido de jogos eletrônicos é com certeza o RPG. Basta olhar os posts do blog e perceber que a maioria dos jogos são rpg com foco na fantasia medieval. Pois eu estava hoje pensando em porque eu amo este gênero e como esse amor começou. Cheguei a conclusão de que foram dois fatores que me fisgaram. O primeiro foi o Dragon Quest da Grow. Concorrente do Hero Quest na década de 90, o Dragon Quest era uma tentativa de introdução ao RPG por meio de um jogo de tabuleiro. Eu possuía o Dragon Quest e joguei muito com os meus amigos na minha infância. O outro fator foi com certeza a série Ultima para PC. Foi através dessa série que tive minha primeira experiencia com os RPGs eletrônicos.


Ultima por sinal foi um dos jogos que mais joguei. Tanto a versão 7 como a 8 eu joguei por horas e horas no meu poderoso Pentium 100 e sinto uma nostalgia enorme quando lembro. Já em 2002 joguei pela primeira vez o Ultima Online. MMORPG dos mesmos criadores e no mesmo universo. Como o jogo precisava de mensalidade em dólar para jogar, tive que recorrer aos famosos servidores piratas que eram bem populares. Mas nunca consegui evoluir no jogo, pois esses servidores além de serem instáveis, não davam garantia nenhuma ao jogador. Imagine você ralar no game para evoluir seu personagem e do nada o servidor fechar ou ser resetado. Pois é, eu vi muito isso acontecer.


Faz um tempinho que enquanto eu navegava na internet, lembro ter me deparado com um jogo chamado shards online. Um MMORPG baseado no ultima que tinha como objetivo por parte dos desenvolvedores de preencher o coração dos amantes do ultima online, afinal o jogo havia ficado estacionado no tempo tanto em relação a gráficos, como também em jogabilidade. Mas, analisando vídeos e screenshots do shards online na época me pareceu um jogo fadado ao fracasso, mesmo ele estando em alpha. Tirei essa conclusão com base nos gráficos toscos, mapa vazio e bugs. Infinitos bugs...


Então este ano tive uma grande surpresa quando no dia 06 de agosto de 2019, meu aniversário, lançou no steam o legends of aria. Não era um jogo novo e sim aquele velho shards online todo repaginado, mas mantendo tudo aquilo que fez do ultima online um sucesso e retirando tudo aquilo do Ultima Online que não prestava. Os gráficos estavam totalmente diferentes do que eu lembro que vi no alpha. Agora ele é mais vivo, com mais detalhes. Logico que dentro da ótica de game indie, mas são gráficos bonitos como vocês podem ver nas screenshots. O audio não é algo fabuloso, mas também não é ruim. 


Não pensei duas vezes e chamei meu amigo do tempo do ultima online para explorar o jogo. Terminei ganhando o game de aniversario e acumulei 22 horas de gameplay em apenas uma semana com o game. Eu estou realmente apaixonado pelo jogo. A sensação de nostalgia é pura, como se tivesse revisitando o Ultima Online toda vez que faço o login, com o ponto positivo que o game está menos difícil no sentido de subir skills e manusear os materiais nas profissões. Por sinal, devido a falta de tempo e sabendo que jamais vou competir em pvps de igual para igual, resolvi criar um char mix de Archer/Tamer/Carpinteiro. Meu objetivo é se divertir explorando o game e suas dungeons detalhadas.


Para você que se interessou no jogo assim como eu, vou deixar algumas dicas abaixo:
  • Cada personagem tem no máximo 600 pontos de skill para distribuir entre todas as habilidades, forçando o jogador a definir no máximo 6 skills e ser grand master em todas as 6 ou fazer um mix de skills lembrando que jamais conseguirá atingir o GM em todas.
  • Realizar ações no jogo custam com o tempo vitalidade. Essa vitalidade pode ser reabastecida ouvindo bardos na taverna, basta encontrar um, clicar com o botão direito e clicar em listen the music. Deixar de subir a vitalidade prejudica o personagem a ganhar skills e em batalhas.
  • Você pode ter sua própria casa no jogo. Para isso vai precisar de uma escritura do terreno que é comprado no lumberjack da cidade. Precisa também comprar o projeto de arquitetura da casa e precisa construí-la usando materiais como madeira e ferro. Vale lembrar que precisa pagar o “iptu” semanal para manter a casa. Caso não faça você perde tudo.
  • A melhor maneira de fazer dinheiro no jogo no início são as craft orders. Você pode pegar uma com qualquer npc de profissão e as craft order consistem em um pedido a ser realizado. Por exemplo, você pode escolher uma craft order de 20 baus, você vai receber um pergaminho da order na mochila e deve fazer 20 baus para completa-la. Assim que fizer você clica com o botão direito no pergaminho e sai clicando para adicionar os baús. Completando os 20, retorna ao npc e recebe um valor em dinheiro, uma nova receita e uma runa que pode ser usada em escudos, arcos, etc...
  • Assim como no ultima online, quando você morre no jogo, tudo que você estava usando fica no corpo e você vira uma alma penada que deve procurar uma das variadas shrines presentes no mapa para voltar a vida. Torça para que ninguém encontre seu corpo antes, pois você pode perder tudo.

E os pontos negativos? Sim, eles existem, até porque o jogo está em acesso antecipado. Encontrei alguns bugs, como um animal invisível (parece que eles consertaram no ultimo update), meu cavalo saiu voando em uma outra ocasião e fiquei preso em locais do mapa, só conseguindo sair usando o teletransporte. Como eu disse, perfeitamente normal se tratando de um game em acesso antecipado e posso garantir que o jogo tem muito menos bugs que a versão antiga do shards online. Inclusive os desenvolvedores prometeram que entre 6 a 12 meses devem corrigir todos os bugs existentes com ajuda dos player e lançar a versão definitiva. Mas o que mais me preocupa não são os bugs e sim o end game. Vi muita gente reclamando que quando você atinge o grand master em todas suas skills e explora todas as dungeons do jogo, não se tem mais nada para fazer, sem sentido de continuar jogando. Acredito que deve ser o foco da equipe de desenvolvimento, criar elementos que possam fazer o end game do jogo algo divertido, como por exemplo criar mais interações pvp e missões esporádicas para os personagens high level.



O mundo de Legends of Aria está apenas começando para mim. E até o momento eu sou só elogios ao game.

Abaixo segue meu primeiro gameplay e mais algumas screenshots!


  


sábado, 10 de agosto de 2019

Legendary DXP - Vale a pena?


Em 2014 eu redescobri os jogos de tabuleiro modernos. Antes disso eu apenas conhecia os clássicos dos anos 90 como por exemplo o war da grow e adventures rpg como o hero quest da estrela. Todos esses jogos foram jogados muitas vezes por minha turma em tardes regadas a muita pizza e coca cola. Tempo bom que não volta mais.


Essa febre que tomou o país em 2014, fez com que eu voltasse a viciar nos jogos de tabuleiro, graças principalmente a Galápagos Jogos que passou a lançar vários jogos no Brasil. Nomes como Zombicide, The Lord of the Rings Card Game, The Resistance, Guerra dos Tronos foram alguns dos sucessos que fizeram esse hobbie que andava meio esquecido aquecer o mercado do país.


Comprei alguns destes jogos e consegui fazer com que o nosso grupo de amigos voltasse a se reunir para jogar nos finais de semana, mas, ainda sim era complicado a presença de todos. Distancia, esposa, filhos, trabalho e principalmente tempo, faziam a tarefa de se reunir, que era mais fácil na infância, se tornarem difíceis nos tempos atuais... Mas ai nos últimos 2 anos começou a ocorrer um outro fato curioso. Estes mesmos jogos físicos que passaram bom tempo esquecidos e que de repente voltaram para a mesa, agora começaram a fazer o percurso contrario, da mesa para o computador e video games. Os jogos de tabuleiro passaram a ter as suas próprias versões digitais, que de certa forma facilita reunir todos e o melhor de tudo, controla as regras para que o jogador não possa fazer nada de errado, tenha ele intenção ou não.


Teve um jogo em particular que sempre desejei que tivesse um lançamento no Brasil, mas nenhuma dessas editoras conseguiram trazer. O nome é Legendary Marvel, um jogo de deck building (nome comumente dado a jogos onde o objetivo é fortalecer seu deck de cartas para superar desafios propostos pela IA ou outros players). De todos esses jogos de cartas modernos, ele é na minha opinião, um dos melhores deck building do mercado, rivalizando junto com jogos que também sou muito fã como Pathfinder Adventure e The Lord of The Rings Card Game. Foi então que em 2017 a Skyreacher desenvolvedora resolveu criar a versão do legendary para computador, mas tinha uma diferença básica para a versão física. Por causa de problemas de direito de uso da marca, não conseguiram contrato com a marvel e decidiram criar seu próprio tema. Sairam então os heróis que amamos da marvel e entraram uma especie de anime medieval fantástico, mas sem nenhum carisma.


Eu comprei a versão no steam e comecei a jogar. Mas a vontade absurda que eu tinha de jogar Legendary Marvel versão física, eu não tinha de jogar o Legendary DXP no computador. Eram as mesmas regras e mecânicas, apenas com um tema diferente e ainda sim eu fazia vista grossa, até que deixei definitivamente o jogo de lado. Pois é amigos, tema faz toda a diferença. 


Ocorreu que a falta da propriedade intelectual da marvel fez o jogo ficar escondido na vasta biblioteca do steam, até que esse ano, os desenvolvedores decidiram tornar ele gratuito para jogar, vendendo apenas as expansões que adicionam novas cartas e schemas. Essas expansões podem ser compradas com dinheiro real ou juntando uma moeda do jogo, mas a quantidade necessária para comprar com esta moeda é tão grande que você precisaria de muitas horas jogando e olhe lá...


Então aconteceu algo interessante. O fato do jogo se tornar gratuito fez com que eu convidasse meus amigos para jogar partidas cooperativa sem que eles precisassem colocar a mão no bolso. E foi após essas partidas que tivemos que dar o braço a torcer. As regras e dinâmica do legendary realmente são tão boas que nos deixaram viciados pelo game, mesmo com um tema fraco e insosso.


Agora estamos todos nós quebrando a cabeça para decidir se vale a pena gastar alguns dolares para comprar as expansões, já que elas não são vendidas diretamente na steam. E acredito que vamos terminar fazendo isso. Agora imagine ai se tivéssemos os heróis da marvel em destaque nas cartas? Seria um sucesso absoluto. Mas não custa nada sonhar . Ainda...

domingo, 4 de agosto de 2019

Distrust - O enigma do outro mundo dos jogos indies do steam...


Sempre que escrevo sobre algum jogo no blog é porque de alguma forma aquele jogo em questão me tocou ou me trouxe algo de bom a ser lembrado. Como meu tempo é apertado e isso fica visível pelo intervalo entre as postagens, fica evidente que com certeza eu jogo bons jogos que terminam não aparecendo aqui porque me falta tempo e nada mais.
Mas o que levaria eu parar meu tempo e escrever criticas negativas a um jogo e não recomenda-lo? É o que vou tentar explicar a respeito sobre Distrust, um jogo indie que comprei recentemente no steam e joguei coop este final de semana com meu amigo.
Bem... quando assinei a netflix pela primeira vez alguns anos atras lembro como se fosse hoje que o primeiro filme que assisti foi: "O enigma do outro mundo" ou "The Thing" como é conhecido no exterior. É um filme de suspense dos melhores e que infelizmente não vemos mais nos cinemas hoje em dia. Conta a historia de uma estação na Antártida que é invadida por uma entidade extra terrestre que é capaz de assumir os corpos das pessoas, o que leva a revira voltas no enredo e o sentimento de que talvez a pessoa que esta do seu lado não seja bem a quem você acha que é.



Distrust chegou ao steam com uma cara de indie baseado em "O enigma do outro mundo". Tudo bem que em nenhum lugar da loja eles informam que tenha se baseado no filme cult. Mas caramba. O jogo se passa exatamente na Antártida, em uma estação isolada e a paranoia junto com entidades estranhas estão presentes e são motores do jogo para se criar um clima de tensão nos jogadores que devem encontrar uma forma de sobreviverem.
Mas ai você pode perguntar: Isso não seria um ponto positivo, já que o jogo já nos remete a um clássico do cinema? Sim, e foi por isso que comprei o jogo. Mas logo quando você começa o primeiro gameplay você percebe a cilada ou seriam falhas que fazem do jogo uma experiencia péssima no final.


Vamos lá tentar passar minha experiencia.
Logo no inicio meu amigo e eu ficamos surpresos com os gráficos simples mas agradáveis do game. O clima do filme que falei acima fica explicito logo de entrada. O senso de sobrevivência é real, afinal nosso helicóptero caiu e estamos em uma região inóspita, fria e sem saber o que nos espera. Mas foi após alguns gameplays que percebemos que o jogo não passa de um "time bomb" bem sem graça.
Os mapas do jogo são gerado proceduralmente. Cada partida você deve explorar os locais em busca de comida, abrigo quente, camas para dormir e manivelas que desbloqueiam o acesso a novas áreas.
Por falar em camas, foi aqui que estourou o grande problema do game. É impossível sobreviver sem comida e cama. Mas em dois gameplays que jogamos simplesmente não foi gerado camas no mapa para que pudêssemos dormir. É triste saber que perdemos tempo explorando todo o mapa para cair a ficha e perceber que aquela partida em questão não tinha como sairmos vitoriosos simplesmente por um erro de programação da equipe de desenvolvimento.


Fora coisas sem sentido como uma cozinha bloqueada que depois de muito tentar entrar, percebemos que não tinha nenhuma comida. E após explorar todo mapa tudo que encontramos para comer foi uma semente de café e uma batata. Mais uma vez morremos sabendo que não havia como sobreviver naquela partida em questão.
Os jogos eletrônicos devem oferecer desafio, mas deve acima de tudo ser justo com o jogador e Distrust não deve ter aprendido essa lição.
Para terminar de vez a péssima experiencia com o game, descobrimos que as entidades que ameaçam o jogador são geradas enquanto você dorme. Logo, dormir no jogo é necessário mas extremamente perigoso. Mas quando elas realmente apareceram não nos causou medo ou senso de urgência e suspense. O jogo fracassou ao tentar "incomodar" o jogador. Na verdade nos incomodou quando percebemos que o maior suspense de distrust é saber se aquela partida que estamos jogando no momento, os códigos procedurais foram bonzinhos e colocou comida suficiente e pelo menos uma cama para que pudêssemos avançar. 


Será que é um enigma do outro mundo para os programadores resolverem esse bug?

Ghost Recon Wildlands Ou Comandos em Ação Wildlands?



Quem tem mais de 30 anos com certeza brincou muito de Comandos em Ação na infância em meados dos anos 90. Eram as linhas de bonecos que eu mais curtia. Passava tardes brincando, criando situações mirabolantes de invasão a bases secretas, muito tiroteio e ação. Comecei falando sobre isso porque foi essa a lembrança que veio na minha cabeça enquanto jogava várias missões cooperativas do Ghost Recon Wildlands ao lado do meu grande amigo Andre.


Ghost Recon Wildlands não é nenhum lançamento. Pelo contrario. Estamos perto de receber a nova versão do game que deve ser lançado ainda em outubro deste ano de 2019. Mas comigo sempre foi assim. Comprei o jogo no lançamento, mas só vim jogar mesmo 2 anos depois. E foi um jogo que nos prendeu do inicio ao fim.



Dessa vez a analise vai ser diferente. Não quero falar sobre questões técnicas do jogo. Até porque já existem muitas na internet e com muito mais informações que eu poderia passar aqui. Ele realmente brilha em tudo. Gráficos, jogabilidade, áudio e usabilidade estão todos acima da média. É realmente um jogo incrível.
O que eu quero realmente é comentar sobre a experiencia que foi jogar Ghost Recon Wildlands apenas relatando uma das missões que nos levou ao ápice do jogo. Aquele momento que soltamos um palavrão e confirmamos para nós mesmos o show que estamos vendo na tela do computador.


Meu amigo Andre e eu recebemos uma missão da nossa comandante para expor um dos cabeças do el sonho (o vilão principal do jogo e líder de uma organização criminosa gigante que operava tráfico de drogas, armas e tinha influencia forte sobre o governo da bolivia). Este cabeça atuava dentro da igreja católica mas era a mente por trás de trafico de pessoas da região. Porem o cara era tido como um líder religioso de grande popularidade entre os religiosos. Logo não adiantava "pegar" ele soturnamente. Era preciso expô-lo aos fieis e ai sim captura-lo para que ele pudesse dar informações sobre o el sonho.


A ideia era invadir a igreja no dia da cerimonia de maior presença de publico, ter acesso ao controle multimídia da igreja e jogar um vídeo no telão com as provas para que todos pudessem saber a verdade. Porem para fazer isso precisávamos entrar furtivamente em um ambiente bastante vigiado por capangas a paisana do el sonho que nesta altura do jogo já sabiam que estávamos próximos de pegar ele. 


Esta foi uma das missões que me fez vibrar! Era como se eu estivesse dentro de um filme. Era como se eu estivesse lá com meus 8 anos de idade na casa que eu morava na minha infância, com todos os meus comandos em ação estrategicamente posicionados no meu quarto e com minha imaginação livre para criar cenas dignas de cinema.


Foi uma missão difícil. Tivemos que reiniciar várias vezes seja por tiros mau calculados ou exposição que fazia o bandido descobrir nossa presença e fugir do local dando missão fracassada. Por falar em fugir, foi em uma dessas que junto com meu amigo descobrimos a melhor forma de resolver a missão. Era preciso mais estrategia e evitar erros bobos. Dois adentrando por entre os capangas é o dobro de chance de ser descoberto. Porque não um invadir e o outro ficar do lado de fora em um jipe esperando o cabeça do el sonho fugir depois do vídeo passando na tela da igreja para que toda a população da cidade soubesse quem realmente ele era. E foi assim que fizemos em uma das melhores missões recentes em jogos que tive o prazer de jogar.


Lógico que falei superficialmente para não entregar spoilers, mas o jogo é recheado destes momentos e a possibilidade de se jogar com mais 3 amigos e compartilhar estas situações é realmente imperdível. O ponto negativo ficou para o fechamento final do jogo, que para explicar sem dar spoilers, podemos dizer que a direção do jogo resolveu por dar mais dramaticidade ao enredo poupando o jogador de um combate direto com o el sonho, que é esperado em todo gameplay. A forma como foi feito não me agradou, mas o caminho que percorremos na ultima missão até este momento foi muito bom, exigindo do jogador muita estrategia e cooperação. Mas este foi um detalhe negativo em um vasto e amplo relato de acertos. Ghost Recon vai ficar para sempre na memoria. São 46 horas de jogo gastas e a certeza que Ghost Recon Breakpoint já está na nossa lista de jogos a serem explorados nos próximos meses.