terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

My Time at Portia - Análise - Review


Tem jogo que a gente bate o olho e fala: "Vou comprar, gostei do que vi!"
My time at portia é exatamente assim. Primeiro que o jogo bebe de fontes que me fizeram passar horas jogando. Quer exemplos? Que tal a possibilidade de ter sua própria fazenda como em harvest moon? Ou poder explorar dungeons cheia de monstros como em zelda? Ou os elementos de RPG que permitem evoluir seu personagem como em Rune Factory? Pois é! Tudo isso está presente em portia.


Segundo vamos falar dos gráficos, se queremos um clima alegre e pra cima, nada poderia ser melhor do que esse gráfico animado low poly! Eu mesmo parei para tirar algumas screenshots durante o jogo e fiz isso simplesmente porque me parei admirando mesmo.
O jogo começa com você recebendo de herança uma oficina velha do seu pai, e seu objetivo inicial é colocar essa oficina para funcionar e começar a concorrência com outras oficinas da cidade, todas elas trabalham para atender os desejos dos moradores e crescimento da cidade. Espere quests de pessoas te pedindo determinada quantidade de itens que você vai ter que coletar materiais para craftar até quests mais detalhadas e que realmente mudam todo o jogo. Mais abaixo falarei algumas delas!


My time at Portia tem uma pegada bem stardew valley, só que em 3D. Mas você vai ver que tem lá sua fazenda, sua oficina, dungeons com monstros e tesouros, minas para minerar, uma cidade enorme e com moradores com historias próprias e quests. Por falar em quests, elas são viciantes e vão evoluindo a vila, temos por exemplo a quest de iluminar a cidade que a deixa mais linda durante a noite, do serviço de onibus que serve como um fast travel dentro do jogo ou da poluição que quando se resolve você passa a receber recursos diários sem gastar um suor do corpo por isso.


O jogo também tem sistema de relacionamentos, cada morador da cidade tem seu gosto e uma linha de quest, algumas simples outras bem interessantes, você pode ficar amigo do dono do restaurante, ignorar o vendedor de moveis e se casar com a filha do prefeito. Sim, você pode fazer tudo isso, mas são todas possibilidades bem rasas, com linhas de diálogos repetitivas. A recompensa? que tal presentes deles de vez em quando e liberar mais quests? Mas esse não é o foco do jogo, mas ajuda a criar um mundo com vida própria, pelo menos tenta-se.


Com relação a bugs eu não vi nenhum, na verdade percebi partes não implementadas como falta de diálogos falados em algumas conversas, uma música que repete até você enjoar e colocar o mute ou erros no sistema de colisão com alguns monstros, mas como sempre falo em análises de jogos em acesso antecipado, são aceitáveis desde que não permaneçam quando sair a versão final.


O craft do jogo é muito divertido e ele ta bem amarrado com o desenvolver da trama em volta da cidade de portia, então não pense que você pode ficar curtindo apenas uma mecânica dentro do jogo, em resumo você vai ser obrigado a sair para coletar recursos, minerar, craftar, explorar dungeons, matar monstros e resolver quests, porque todas essas mecânicas acima te retribuem com itens, projetos de craft e linhas de diálogos que fazem você progredir na historia e na evolução da sua "fazenda".


Resumindo, é um jogo bem divertido, um pouco caro, mas que vale a pena! Te desafio a jogar e não entrar em um ciclo vicioso de "vou fazer só essa quest e paro" kkkk
Recomendo muito!



Nenhum comentário:

Postar um comentário